Politicas públicas para educação e tecnologia

Pesquisando sobre o o assunto em questão, percebi o quão complexo e vasto é falar sobre políticas públicas para a utilização tando das  TIC na educação  em especial da internet nas escolas. Hoje se discute muito a respeito da inclusão digital termo cujo significado foi muito debatido em sala de aula.

O tema inclusão digital tem assim suscitado diversas discussões. Os significados e objetivos atribuídos ao termo têm motivado intensos debates na comunidade acadêmica. Treinar pessoas para o uso dos recursos tecnológicos de comunicação digital seria inclusão digital? Para alguns autores, tais iniciativas não seriam suficientes para incluir digitalmente. Democratizar o acesso a tais 
tecnologias seria, então, incluir digitalmente? Não há consensos para tais questões. ( BONILLA E NELSON PRETTO, 2011)

Na verdade muito a respeito do que realmente pensava a respeito de inclusão digital e politicas públicas foram desconstruídas em sala de aula, pois o que parecia ser perfeito na teoria dos projetos de lei, na prática ainda não houve um melhor aproveitamento do espaço escolar quanto ao uso das tecnologias da informação e da comunicação.
Durante a apresentação do seminário sobre internet, tivemos a oportunidade de discutir sobre alguns programas que visam levar para a escola as novas tecnologias.
  •  Projeto UCA (Um computador por aluno): Projeto que disponibiliza aos alunos de escolas públicas um computador portátil para uso individual, esse material garantiria ao aluno a oportunidade de conhecer a máquina e estudar se divertindo, porém percebemos durante as discussões que os recursos do aparelho são limitado e o mais importante que seria a internet não está disponível no aparelho, ou seja, o UCA chegou e empolgou as crianças mas depois, pra que serviriam?! Apenas como um brinquedo que se usa a vontade depois perde-se o interesse.
  • PROINFO- Programa Nacional de Tecnologia  Educacional, este programa visa instituir o uso pedagógico da informática nas escolas, e mais uma vez problematizamos algumas questões a respeito de como isso está acontecendo, um dos problemas levantados é que o professor neste processo é o responsável por treinar os alunos a utilizarem as máquinas, quando na verdade isso não seria necessário, o aluno já sabe fazer isto, porque não dizer que já nascem sabendo?! E da forma como os alunos são orientados a manusear as máquinas eles ficam limitados em sua capacidade, a falta de acesso internet também é algo que ainda não foi resolvido na maioria dos infocentros nas escolas, e quando tem acesso, o problema é o mesmo, precisa de alguém capacitado para que o aluno possa desenvolver apenas aquilo que o professor propões de maneira que os alunos mais uma vez não tenham  s possibilidade de mostrar seu grau de desempenho quanto a sua criatividade. O vídeo a baixo foi apresentado durante a apresentação do seminário de internet e educação e gerou a algumas discussões a respeito de como o infocentro funciona na escola e a finalidade os computadores com acesso a rede. Veja:

CIBERCULTURA

O Movimento social da cibercultura de Pierre Lévy (1999) foi o primeiro texto que li nas aulas de EDC287 que mudou as minhas idéias sobre o que é espaço virtual e a proporção que esta cultura está ganhando a cada dia na sociedade, tanto que no texto, Lévy afirma que a cibercultura é um movimento social, para alguns pode até parecer estranho, mas a verdade é que este movimento tem crescido por conta de pessoas que vivem esta realidade ele se refere a uma inteligencia coletiva, vemos que na rede existem pessoas se comunicando, estreitando suas relações e participando diretamente e indiretamente de tudo o que acontece nas redes sociais e na sociedade da informação.
Este texto me chamou atenção porque na mesma época em que discutimos este texto em sala de aula, conheci o curso de Cultura Digital do espaço cultural da Fundação Pierre Verger e os alunos não são jovens nem crianças, são homens e mulheres adultos e idosos, que procuraram o curso não apenas para aprender a usar a máquina, até porque esta não é a proposta do curso, eles vão porque querem e sentem a necessidade de aprender a utilizar as redes sociais, neste curso, eles aprendem a criar seus endereços e a utilizarem as ferramentes destes diferentes ambientes, os alunos dizem que querem aprender para "ficar por dentro", muitos deles tem filhos e netos que já utilizam, não só as redes sociais, mas muitas outros recursos que a internet oferece, essa facilidade com que estes jovens interagem com espaços virtuais, tem influenciado os alunos do curso a buscarem cada vez mais conhecimento para fazer parte desta cultura que tem crescido a cada dia e se tornado indispensável em quase todas as atividades cotidianas. A cibercultura vem ganhando espaço por ser um movimento em que todos participam, entendo que para navegar na rede não há uma segregação, todos participam, de alguma forma, os internautas interagem com o mundo, talvez por este motivo Lévy considera este movimento um movimento social e cultural potente e cada vez mais vigoroso ( Lévy, 1999).

Seminários- EDC287



No final do semestre da disciplina de Educação e Tecnologia, a turma teve a oportunidade de apresentar sobre as Tecnologias da informação e da comunicação na educação. Durante as apresentações tivemos a oportunidade de entender que nenhuma tecnologia é substituível, o rádio , os impressos, a televisão e principalmente a internet que consegue abraçar todas as outras vão se desenvolvendo, e cada um destes podem ser utilizados para fins específicos, essas tecnologia tem um papel muito importante na escola, e contribui significativamente para o processo de aprendizagem dos alunos nos dias atuais.




O Rádio.
A equipe que abordou este tema, mostrou a turma a história do rádio, sua importância na sociedade como veículo de informação, foi muito interessante saber como este recurso foi inserido nas escolas e como ele era utilizado, a equipe apresentou também alguns projetos que ainda acontecem nas escolas utilizando o rádio, como o projeto rádio nas escolas. Durante a  apresentação, a turma teve a oportunidade de contribuir com experiencias, o interessante é que debatemos algumas questões politicas e sociais a respeito, a finalidade de um determinado projeto, e como de fato ele é posto em prática na escola, afinal qual é mesmo o objetivo do rádio na escola? Sociabilizar o ambiente escolar? Mais uma ferramenta de apoio didático? Bem na verdade penso que qualquer tecnologia em que os alunos possam aprender e desenvolver de forma independente, utilizando sua criatividade, com orientação é claro, mas sem manipulação, contribui para que ele o aprendizado.


A Televisão 
Sinceramente acho que a televisão é imbatível, durante o seminário sobre TV e Educação, mais uma vez conhecemos um pouco da história dela, e sem dúvidas ela continua sendo a paixão nacional, não tem quem substitua a televisão da sala, por um computador com internet ou um som potente, as família brasileiras hoje podem ter acesso as mais avançadas tecnologias da informação mas a televisão sempre terá seu lugar de honra. Mas, e nas escolas? A TV tem um lugar especial? Percebi durante as discussões que cada escola tem uma realidade, algumas escolas utilizam o aparelho, algumas como projetor de vídeo, outras apenas com os canais educativos disponibilizados, e outras nem utilizam, porque não há televisão, ou não funcionam. ou não há interesse de utiliza-la. E infelizmente isto acontece porque não há um incentivo para o bom aproveitamento deste recurso, Moram diz que a eficácia de comunicação dos meios eletrônicos, em particular da televisão, se deve também à capacidade de articulação, de superposição e de combinação de linguagens diferentes - imagens, falas, música, escrita - com uma narrativa fluida, uma lógica pouco delimitada, gêneros, conteúdos e limites éticos pouco precisos, o que lhe permite alto grau de entropia, de flexibilidade, de adaptação à concorrência, a novas situações. Num olhar distante tudo parece igual, tudo se repete, tudo se copia; ao olhar mais de perto, por trás da fórmula conhecida, há mil nuances, detalhes que introduzem variantes adaptadoras e diferenciadoras. Sendo assim penso que há muito que se aproveitar, a televisão faz parte da nossa vida, do cotidiano do brasileiro, os alunos poderiam discutir sobre muitas coisas que vêem na TV, e os professores poderiam sim satisfatoriamente avaliar a aprendizagem a partir de discussões geradas a respeitos de programas que os alunos  assistem.


Os Impressos 
Neste tema mais uma vez vimos como iniciou o processo dos primeiros materiais impressos, desde a necessidade do homem de registrar fatos cotidiano, até criação do códex e posteriormente a produção de jornais, revistas, livros e outros impressos. A mídia impressa se popularizou e hoje todo mundo tem acesso, e por falar em acesso, aprendemos no seminário que este é o recurso que até então alicerça a educação, mesmo com as novas tecnologias estarem chegando nas escolas, a utilização dos livros em geral ,ainda vem em primeiro lugar, os e-books, os tables, o projeto UCA ( Um Computador por Auno) ainda não conseguiu superar, nem mesmo igualar sua utilização em relação aos livros e os impressos que fazem parte da organização da escola atual.

                                            A Internet

Este tema foi um pouco mais amplo para se discutir, pois por ser uma tecnologia de consegue reunir todas estas anteriores, é a que mais foi discutido durante o semestre  em todos os encontros da turma, a equipe teve a responsabilidade de trazer alguns problemas para serem discutidos em sala, as políticas públicas para a utilização da internet nas escolas, a diferença do que é inclusão digital e a integração desta tecnologia nas escolas, pudemos discutir o quanto tanto o computador como a internet está sendo utilizada de maneira tão quadrada e pré-direcionada, quando os alunos tem acesso a uma máquina, esta não tem internet, e quando tem internet, os recursos disponíveis são limitados, o foco da discussão se deu a partir de um vídeo de uma reportagem sobre a utilização do computador com a internet em uma determinada escola, veja o vídeo, intitulado por Inclusão Digital nas Escolas. Click em: //www.youtube.com/watch?v=vaZ_p44TdJs
A partir de então discutimos sobre várias questões envolvendo a mínima utilização da internet nas escolas, e os motivos que levam tanto os professores como a gestão da escola, a limitar a utilização da internet, tais como, a capacitação dos professores  para que os alunos possam ser orientados, as regras que são impostas para que os alunos utilizem os telecentros, e outros. A partir destas discussões vimos que as tecnologias da informação, tanto o rádio, a televisão as mídias impressas quanto a internet vem sem subutilizadas nas escolas, a capacidade de manipulação das ferramentas e a criatividade dos alunos não tem sido aproveitadas por conta da formalidades das escolas, formalidade esta que impedem que a educação avance assim como as tecnologias vem avançando.








Aula sobre o marco civil da internet. Gostei!

O Marco Civil da Internet é um projeto de Lei que visa estabelecer direitos e deveres na utilização da Internet no Brasil.
A algum tempo atrás, visitei um site de compra e venda de imóveis, estava fazendo uma pesquisa rápida e superficial mas  logo fechei a página, bem, momentos depois entrei no facebook e na minha página apareceu a propaganda do site no qual eu estava visitando, achei estranho mas não me importei, tempos depois precisei abrir minha caixa de e-mail e lá estava vários recados do mesmo site de compra e venda, mostrando opções de casas, mas eu não tinha solicitado nenhum serviço de ofertas, nem mesmo disponibilizei meu e-mail, então me perguntei, como a partir de uma simples visita a um determinado site, começo a receber propagandas, propostas na minha página da rede social, e no meu endereço electrónico? Não tenho privacidade na rede?

Então na aula de educação e tecnologia, sobre o projeto de lei marco civil da internet  discutimos sobre esta questão da neutralidade que não é assegurada na rede, tal projeto visa estabelecer os direitos e deveres dos usuários da intenet, esta aula me chamou atenção pois o que mais me preocupa é a questão da divulgação dos meu dados pessoais, até que ponto navegar na internet é seguro? Quero meus direitos respeitados, não quero ser importunada com ofertas, propagandas, e nem quero meu dados pessoais circulando quando eu não disponibiliza-lo.

Software Livre. O que é isto?



                                       
Antes de qualquer coisa, vamos a uma breve definição do que é o software livre, é o software que respeita a liberdade dos usuários de computador (particulares, bem como organizações e empresas), colocando os usuários em primeiro lugar e conceder-lhes a liberdade de controle na execução e adaptação a sua computação e processamento de dados às suas necessidades, permitindo-lhes a liberdade social, para ser capaz de cooperar ativamente com todos os usuários e desenvolvedores de sua escolha.
A partir de uma aula sobre o referente tema percebi o quanto as pessoas , e eu me incluo, são manipuladas na rede, pois bem, ao navegar na internet, ou utilizar outros recursos da rede nos sentimos livre para muitas atividades, eu me sentia assim, até descobrir que esta liberdade é limitada, muitas vezes pagando por um programa ou serviço que nem de longe deveria ser cobrado, quer um exemplo?! Os pacotes de programas e serviços vendidos pela Microsoft, pior ainda eu compro algo que nunca vai ser meu, ou seja, não posso alterar, copiar, vender, etc. Ao contrário do que acontece com o Sistema operacional Gnu Linux, que permite que seus usuários adquiram pacotes e serviços, e tenham realmente a liberdade de usar como quiser, tais como: A liberdade de executar o programa, a liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades, para isto, o acesso ao código-fonte é um pré-requisito, a liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar outras pessoas que precisarem, a  liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros, assim, dando a chance a outras pessoas de aproveitar o mesmo benefício, e o melhor, sem custos financeiros desnecessários.

                                Agora começa a guerra
A FSF é uma organização fundada em 1985 por Richard Stallman, considerado o pai do Software Livre. Stallman sempre foi contra softwares proprietários, ou seja, programas que não permitem aos usuários alterar seu código-fonte para modificar programa, não importando se ele for gratuito ou pago. Também é de criação de Stallman o projeto GNU, que junto do kernel desenvolvido por Linus Torvalds formaria mais tarde o sistema operacional Linux. Bem temos aqui alguns exemplos de aplicativos com códigos livres, são gratuitos, todavia não significa que não sejam poderosos. Criados por programadores dispostos a trazer melhorias para o mundo, muitos desses programas são superiores ao seus equivalentes pagos. Existem muitos idealistas por aí, compartilhando gratuitamente seu trabalho com o mundo, e pedindo auxílio de quem estiver disposto a ajudar. É isso que sustenta o movimento do código livre. As pessoas criam softwares e permitem que outras os usem ou os modifiquem de graça. Veja:
  • Gimpshop  -  programa similar ao Photoshop que possui muito mais recursos do que você provavelmente irá precisar.
·         Inkscape  - permite a criação de ilustrações e gráficos, parecido com o Freehand ou o Illustrator
  • Audacity  - versão atualizada de um famoso editor de arquivos de áudio
  • Media Player Classic  - O tocador que não é tão pesado quanto o Windows Média Player
·         Hand brake  - conversor que permite criar arquivos MPEG-4 a partir de qualquer DVD ou outra fonte compatível com o padrão DVD.
E ainda tem muito mais, pena que a Microsoft ainda tem muito espaço no mercado, e por conta disso continua com seu abusos, olha o que eu encontrei na site http://www.baboo.com.br :

A Comissão Européia decidiu em 2004 que a Microsoft abusou ilegalmente de seu domínio no mercado de servidores,aplicando uma multa recorde e exigindo mudanças. “A Microsoft está sempre ganhando mercado, e isto me preocupa”, segundo Kroes, se referindo os serviços usados pelo Windows para impressão, compartilhamento de arquivos e entrada de usuários.
A partir disto sei de uma coisa, a guerra está declarada em minha casa, pois estou decidida a mudar de sistema operacional e sei que isso não vai agradar vai todos, mas o homem tem uma facilidade incrível para novas adaptações, então porque não começar a se adaptar com a liberdade!?

A educação inclusiva hoje e as novas tecnologias

Inclusão social, hoje em dia este assunto vem sendo bastante discutido, afinal, todo cidadão tem direito ao trabalho, a educação, a ter participação na politica, a ter uma vida social e cultural, e a lei ampara cidadãos portadores de necessidades especiais quanto a seus direitos. A ONU (Organizações das nações Unidas) ao perceber que pessoas portadoras de necessidades especiais eram excluídas da sociedade, promulgou em 1981 o chamado AIPPD (Ano Internacional de Pessoas Portadoras de Deficiência), A partir de então ruas, repartições públicas, escolas, centro sociais, culturais e religiosos começaram a ter rampas de acesso, telefones públicos com altura apropriada, e ônibus especiais com elevadores e espaços reservados. De fato estas iniciativas beneficiaram a muitos, mas ainda estamos num processo de caminhada rumo à inclusão total, pois nossa sociedade, ainda tem muito que melhorar, podemos começar pelo poder público que compreende uma esfera política (nível federal, estadual, municipal) e temática (política econômica, social, saúde, educação, assistência social etc.). As políticas públicas visam responder as demandas, principalmente dos setores marginalizados da sociedade, considerados como vulneráveis, essas demandas são interpretadas por aqueles que ocupam o poder, mas influenciadas por uma agenda que se cria na sociedade civil através da pressão e mobilização social.
Neste artigo vamos levantar questões a respeito de um assunto que ainda gera discussão e polêmica, principalmente nos meios educacionais. A educação inclusiva sem dúvidas é o elemento mais importante do movimento da inclusão, verdadeiramente o individuo que tem acesso a educação, consegue contribuir positivamente para evolução social em todos os seus aspectos. Em se tratando da escola inclusiva, claro que hoje em dia a escola que é acessível é considerada vanguarda no processo educacional, se coloca a frente em relação às demais, seu objetivo é trabalhar em prol da integração do aluno especial com os colegas, funcionários e gestores, fazendo o papel de facilitadora para que este mesmo aluno interaja com a sociedade.
Olhando por este ângulo, a ideia parece ótima, mas para ocupar este status, muitas escolas estão apenas cumprindo leis, podemos citar o seguinte exemplo: A Constituição Federal diz no artigo 206 que o ensino será ministrado com base no principio da igualdade de condições de ensino para acesso a permanência na escola. E de fato em algumas escolas encontramos cadeirantes em escolas com rampas de acesso e elevadores, interpretes de Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) onde há alunos surdos, e etc. Mas a questão é que cumprir simplesmente a lei, não integra, não sociabiliza o indivíduo, a não ser um conjunto de iniciativas, tais como compreender a necessidade do aluno individualmente, ou será que a mesma lei que permite que um Autista frequente uma escola regular, beneficia da mesma forma um cego, um surdo, ou uma pessoa com síndrome de down? Muitas famílias hoje em dia estão colocando seus filhos para estudar em escolas regulares, lógico que visando o bem estar da criança, do jovem, não importa a faixa etária, o que importa é que escolas públicas vem aceitando pessoas com necessidades especiais, mas esta mesma família não tem condições de oferecer acompanhamento psicopedagógico quando a criança precisa, e a saúde pública ainda não oferece este serviço em grande demanda, o que torna o serviço precário, deficientes físicos algumas vezes necessitam de uma estrutura especial dentro da escola, pois alguns deficientes físicos precisam de auxilio para se alimentar e para executar tarefas fisiológicas, e na maioria das escolas não tem profissionais especializados para tais procedimentos, então a família se encarrega de permanecer na escola a disposição. Isso quando não gera constrangimento para o aluno, em algumas vezes causa desconforto para os pais ou responsáveis, esta conclusão vem a partir de um desabafo de jovem de 19 anos que estuda em escola publica regular, J.H.M, ele é cadeirante e necessita de uma pessoa que faça um procedimento necessário a cada duas horas para retirada de fezes e urina. Como as escolas ainda não disponibilizam centros de enfermagem adequados e que ofereça este serviço, para que J.H.M estude, a mãe dele precisa ficar a disposição dele nos horários em que ele frequenta a escola, e ele diz que durante muitas vezes tanto ele quanto a mãe desanimaram, ele já abandonou a escola varias vezes, além de cama especial que a mãe dele teve que comprar para deixar na escola, para ser utilizada durante o procedimento, em uma das escolas que ele estudou, não havia banheiro especial, o banheiro comum ficava fechado durante aproximadamente 30 minutos enquanto realizava o procedimento, alguns alunos ficavam irritados, proferindo palavras e atitudes que  causavam desconforto a mãe e ao filho.
E não para por ai, as escolas ainda tem muito que se preparar para receber alunos especiais, já que inclusão trata-se dos direitos iguais e acessibilidade, as escolas, sejam ela publicas ou particulares, devem fazer todas as mudanças necessárias para oferecer uma educação de qualidade para todos os alunos. Em virtude disto a comunidade surda tem se mobilizado para que as escolas ofereçam o ensino bilíngue, a comunidade luta para que em primeiro lugar a escola inclusiva priorize o ensino da língua de sinais brasileira, para que esta sirva de apoio para outras disciplinas, como determina a lei 5016, instituída no dia 11 de janeiro de 2013, que determina a criação de escolas públicas bilíngues em tempo integral para deficientes auditivos, surdos e filhos de surdos no Distrito Federal. Tais instituições devem ensinar a Língua Brasileira de Sinais como primeira língua e a língua portuguesa escrita como segunda. Surdos de todo Brasil organizam grupos de enfrentamento a inclusão educacional não organizada. Mesmo com interpretes em sala de aula, crianças surdas ainda enfrentam muitos desafios em sala de aula, não conseguem interagir com a turma, nem com o professor que não conhece a LBRAS, o material didático que ainda e direcionado para uma cultura ouvinte, e este tipo de inclusão, em longo prazo traz consequências, como por exemplo, baixo desempenho em provas de vestibular e concursos públicos.
O problema em questão não é a lei da educação inclusiva, ou o ato de incluir, o problema é que a lei tem que ser cumprida, preparando não só a estrutura física do espaço escolar, mas também preparando os profissionais que fazem parte do ambiente escolar. Seria um grande avanço se professores e alunos deficientes visuais ou não aprendessem a ler e escrever no sistema braille, se todos os que compõem o ambiente escolar conseguissem se comunicar com o aluno surdo, ou até mesmo serem preparados para receber um aluno autista, ou com déficit de aprendizado.
O ambiente em sala de aula deve ser um ambiente confortável e prazeroso para que o aluno possa estar na sala de aula, não apenas para cumprir certas normas, e sim para que ele possa ter a mesma oportunidade que qualquer outro aluno, e para que isso ocorra de maneira eficiente, a família, a escola (o professor mediador) ocupa um papel fundamental.

“O professor tem um papel essencial como mediador dos processos de ensino-aprendizagem. Na escola inclusiva, é ele que recebe o aluno com necessidades especiais na sala de aula. Sua atitude perante a deficiência é determinante para orientar como esse aluno, com as suas diferenças, vai ser visto pelos colegas. O professor também organiza o trabalho pedagógico e pensa estratégias para garantir que todos tenham possibilidade de participar e aprender. No entanto, ele não é o único responsável pela educação do aluno com necessidades especiais. A escola também responde pela inclusão, e cabe ao professor promover uma mediação entre família e escola, solicitando suporte e acompanhamento da escola durante o ano letivo. Assim, vemos que a mediação se dá em vários níveis: no trabalho pedagógico, nas relações na sala de aula, na escola e também nas relações com a família e a comunidade”. (Reily, Lucia Helena, Armazém de imagens, Papirus, 2001).

Assegurar uma educação digna ao portador de necessidades especiais, é permitir que este cidadão seja respeitado, é viabilizar o preparo para uma profissão digna, para que este possa ocupar espaços na sociedade que durante muitos anos lhes foram negados. Procurar saber o que este indivíduo quer e precisa para se sentir incluso em sala de aula. Lembrando também que inclusão e acessibilidade são a garantia de que as diferenças se fazem iguais quando essas pessoas são colocadas em um grupo que as aceite, como pessoas portadoras de valores morais e de respeito ao próximo, e assim possam gozar dos mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades diante da vida.

A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA.
A partir da leitura anterior sobre educação inclusiva, vemos que ainda faltam alguns detalhes a serem postos em prática para assegurar ao aluno especial uma educação completa e de qualidade, então vamos analisar agora como as TIC funcionam neste processo de inclusão, estas sem dúvidas é de fundamental importância para a consolidação da educação inclusiva, até mesmo pela sua inesgotável fonte de possibilidades para o desenvolvimento de recursos que facilitem o aprendizado do aluno especial.
Educação Especial deve ser ofertada em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino por meio do Atendimento Educacional Especializado (AEE), que disponibiliza recursos, serviços e estratégias pedagógicas diferenciadas para os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) ou altas habilidades/superdotação, bem como garantir as condições de acesso, permanência e, principalmente, de aprendizagem desses alunos nas salas regulares de ensino, junto com os colegas da mesma faixa etária, o AEE “[...] tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos,considerando suas necessidades específicas ( BRASIL,2008a). A partir disto podemos citar a Tecnologia Assistiva que vem pesquisando e desenvolvendo equipamentos que favorecem o aumento, manutenção e a melhora das habilidades funcionais da pessoa com necessidades especias.
Dentre os recursos de tecnologia assistiva disponibilizados pelo Ministério da Educação nas salas de recursos multifuncionais figuram materiais didáticos e paradidáticos em braile, áudio e Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, laptops com sintetizador de voz, softwares para comunicação alternativa, entre outros que promovem o acesso ao currículo.
Carvalho (2001, p. 67) diz que [...] a informática e as demais tecnologias de informação e comunicação não representam um fim em si mesmas. as respostas educativas da escola e contribuir, no âmbito da educação especial, para que alunos cegos, surdos, com retardo mental,com paralisia cerebral, paraplégicos, autistas, multi deficientes, superdotados, dentre outros, possam atingir maior qualidade nos seus processos de aprendizagem e de exercício da cidadania.
Agora o que falta são as escolas públicas serem contempladas com tais tecnologia, pois tudo o que envolve novas tecnologia, há um investimento que infelizmente não tem acontecido para que as escolas públicas regulares ofereçam aos seu alunos especias ferramentas que facilitem seu aprendizado, além do falta de investimento nos aparelhos ainda tem os gastos com profissionais que auxiliem na manipulação das máquinas, ao pesquisar sobre tecnologia assistiva, pensei o quanto nossa sociedade avançaria se realmente houvesse investimento em tecnologia para a educação seja ela regular ou especial, mas a situação é muito mais delicada, mas nada melhor do que a mobilização social para que essas propostas possas ser postas em prática em toda rede de ensino contemplando aquele que faz parte da nossa sociedade e contribui para o crescimento desta.



  

Aula sobre o Gimp

Algo estranho?


A imagem acima  é de de uma fotografia minha manipulada, esta habilidade só foi possível com os avanços da tecnologia, numa aula sobre educação e tecnologia , discutimos sobre  imagens e suas representações e de como a tecnologia possibilita a alteração, manipulação de uma determinada imagem, seja ela em fotos ou vídeos. O engraçado é que isso vem acontecendo com frequência, o uso de recursos tais como photoshop, gimp e outros softwares de manipulação de imagem, tem sido indispensável na produção da mídia.
Estou estudando mais a respeito disto, pois cada dia que passa novas tendencia vão surgindo e agente não pode ficar para traz, pois o que está acontecendo é que para tudo hoje em dia, dependemos de recursos tecnológicos, e quanto mais eu aprendo, mais eu economizo, certas produções que antes tinha que pagar, agora sabendo utilizar o recursos de determinados aplicativos, eu mesmo faço, uma produção de vídeo, uma montagem para confecção de convites ,etc. Muito bom!!!

Recentemente bombou nas redes sociais fotos da cantora Preta Gil manipuladas por photoshop para uma campanha publicitária, alguns acharam um absurdo , outro engraçado, mas que o que chama a atenção mesmo é a falta de limites de quem produziu o trabalho ao exagerar nas manipulações fazendo com que a imagem da artista ficasse completamente longe do real.