Politicas públicas para educação e tecnologia

Pesquisando sobre o o assunto em questão, percebi o quão complexo e vasto é falar sobre políticas públicas para a utilização tando das  TIC na educação  em especial da internet nas escolas. Hoje se discute muito a respeito da inclusão digital termo cujo significado foi muito debatido em sala de aula.

O tema inclusão digital tem assim suscitado diversas discussões. Os significados e objetivos atribuídos ao termo têm motivado intensos debates na comunidade acadêmica. Treinar pessoas para o uso dos recursos tecnológicos de comunicação digital seria inclusão digital? Para alguns autores, tais iniciativas não seriam suficientes para incluir digitalmente. Democratizar o acesso a tais 
tecnologias seria, então, incluir digitalmente? Não há consensos para tais questões. ( BONILLA E NELSON PRETTO, 2011)

Na verdade muito a respeito do que realmente pensava a respeito de inclusão digital e politicas públicas foram desconstruídas em sala de aula, pois o que parecia ser perfeito na teoria dos projetos de lei, na prática ainda não houve um melhor aproveitamento do espaço escolar quanto ao uso das tecnologias da informação e da comunicação.
Durante a apresentação do seminário sobre internet, tivemos a oportunidade de discutir sobre alguns programas que visam levar para a escola as novas tecnologias.
  •  Projeto UCA (Um computador por aluno): Projeto que disponibiliza aos alunos de escolas públicas um computador portátil para uso individual, esse material garantiria ao aluno a oportunidade de conhecer a máquina e estudar se divertindo, porém percebemos durante as discussões que os recursos do aparelho são limitado e o mais importante que seria a internet não está disponível no aparelho, ou seja, o UCA chegou e empolgou as crianças mas depois, pra que serviriam?! Apenas como um brinquedo que se usa a vontade depois perde-se o interesse.
  • PROINFO- Programa Nacional de Tecnologia  Educacional, este programa visa instituir o uso pedagógico da informática nas escolas, e mais uma vez problematizamos algumas questões a respeito de como isso está acontecendo, um dos problemas levantados é que o professor neste processo é o responsável por treinar os alunos a utilizarem as máquinas, quando na verdade isso não seria necessário, o aluno já sabe fazer isto, porque não dizer que já nascem sabendo?! E da forma como os alunos são orientados a manusear as máquinas eles ficam limitados em sua capacidade, a falta de acesso internet também é algo que ainda não foi resolvido na maioria dos infocentros nas escolas, e quando tem acesso, o problema é o mesmo, precisa de alguém capacitado para que o aluno possa desenvolver apenas aquilo que o professor propões de maneira que os alunos mais uma vez não tenham  s possibilidade de mostrar seu grau de desempenho quanto a sua criatividade. O vídeo a baixo foi apresentado durante a apresentação do seminário de internet e educação e gerou a algumas discussões a respeito de como o infocentro funciona na escola e a finalidade os computadores com acesso a rede. Veja:

CIBERCULTURA

O Movimento social da cibercultura de Pierre Lévy (1999) foi o primeiro texto que li nas aulas de EDC287 que mudou as minhas idéias sobre o que é espaço virtual e a proporção que esta cultura está ganhando a cada dia na sociedade, tanto que no texto, Lévy afirma que a cibercultura é um movimento social, para alguns pode até parecer estranho, mas a verdade é que este movimento tem crescido por conta de pessoas que vivem esta realidade ele se refere a uma inteligencia coletiva, vemos que na rede existem pessoas se comunicando, estreitando suas relações e participando diretamente e indiretamente de tudo o que acontece nas redes sociais e na sociedade da informação.
Este texto me chamou atenção porque na mesma época em que discutimos este texto em sala de aula, conheci o curso de Cultura Digital do espaço cultural da Fundação Pierre Verger e os alunos não são jovens nem crianças, são homens e mulheres adultos e idosos, que procuraram o curso não apenas para aprender a usar a máquina, até porque esta não é a proposta do curso, eles vão porque querem e sentem a necessidade de aprender a utilizar as redes sociais, neste curso, eles aprendem a criar seus endereços e a utilizarem as ferramentes destes diferentes ambientes, os alunos dizem que querem aprender para "ficar por dentro", muitos deles tem filhos e netos que já utilizam, não só as redes sociais, mas muitas outros recursos que a internet oferece, essa facilidade com que estes jovens interagem com espaços virtuais, tem influenciado os alunos do curso a buscarem cada vez mais conhecimento para fazer parte desta cultura que tem crescido a cada dia e se tornado indispensável em quase todas as atividades cotidianas. A cibercultura vem ganhando espaço por ser um movimento em que todos participam, entendo que para navegar na rede não há uma segregação, todos participam, de alguma forma, os internautas interagem com o mundo, talvez por este motivo Lévy considera este movimento um movimento social e cultural potente e cada vez mais vigoroso ( Lévy, 1999).

Seminários- EDC287



No final do semestre da disciplina de Educação e Tecnologia, a turma teve a oportunidade de apresentar sobre as Tecnologias da informação e da comunicação na educação. Durante as apresentações tivemos a oportunidade de entender que nenhuma tecnologia é substituível, o rádio , os impressos, a televisão e principalmente a internet que consegue abraçar todas as outras vão se desenvolvendo, e cada um destes podem ser utilizados para fins específicos, essas tecnologia tem um papel muito importante na escola, e contribui significativamente para o processo de aprendizagem dos alunos nos dias atuais.




O Rádio.
A equipe que abordou este tema, mostrou a turma a história do rádio, sua importância na sociedade como veículo de informação, foi muito interessante saber como este recurso foi inserido nas escolas e como ele era utilizado, a equipe apresentou também alguns projetos que ainda acontecem nas escolas utilizando o rádio, como o projeto rádio nas escolas. Durante a  apresentação, a turma teve a oportunidade de contribuir com experiencias, o interessante é que debatemos algumas questões politicas e sociais a respeito, a finalidade de um determinado projeto, e como de fato ele é posto em prática na escola, afinal qual é mesmo o objetivo do rádio na escola? Sociabilizar o ambiente escolar? Mais uma ferramenta de apoio didático? Bem na verdade penso que qualquer tecnologia em que os alunos possam aprender e desenvolver de forma independente, utilizando sua criatividade, com orientação é claro, mas sem manipulação, contribui para que ele o aprendizado.


A Televisão 
Sinceramente acho que a televisão é imbatível, durante o seminário sobre TV e Educação, mais uma vez conhecemos um pouco da história dela, e sem dúvidas ela continua sendo a paixão nacional, não tem quem substitua a televisão da sala, por um computador com internet ou um som potente, as família brasileiras hoje podem ter acesso as mais avançadas tecnologias da informação mas a televisão sempre terá seu lugar de honra. Mas, e nas escolas? A TV tem um lugar especial? Percebi durante as discussões que cada escola tem uma realidade, algumas escolas utilizam o aparelho, algumas como projetor de vídeo, outras apenas com os canais educativos disponibilizados, e outras nem utilizam, porque não há televisão, ou não funcionam. ou não há interesse de utiliza-la. E infelizmente isto acontece porque não há um incentivo para o bom aproveitamento deste recurso, Moram diz que a eficácia de comunicação dos meios eletrônicos, em particular da televisão, se deve também à capacidade de articulação, de superposição e de combinação de linguagens diferentes - imagens, falas, música, escrita - com uma narrativa fluida, uma lógica pouco delimitada, gêneros, conteúdos e limites éticos pouco precisos, o que lhe permite alto grau de entropia, de flexibilidade, de adaptação à concorrência, a novas situações. Num olhar distante tudo parece igual, tudo se repete, tudo se copia; ao olhar mais de perto, por trás da fórmula conhecida, há mil nuances, detalhes que introduzem variantes adaptadoras e diferenciadoras. Sendo assim penso que há muito que se aproveitar, a televisão faz parte da nossa vida, do cotidiano do brasileiro, os alunos poderiam discutir sobre muitas coisas que vêem na TV, e os professores poderiam sim satisfatoriamente avaliar a aprendizagem a partir de discussões geradas a respeitos de programas que os alunos  assistem.


Os Impressos 
Neste tema mais uma vez vimos como iniciou o processo dos primeiros materiais impressos, desde a necessidade do homem de registrar fatos cotidiano, até criação do códex e posteriormente a produção de jornais, revistas, livros e outros impressos. A mídia impressa se popularizou e hoje todo mundo tem acesso, e por falar em acesso, aprendemos no seminário que este é o recurso que até então alicerça a educação, mesmo com as novas tecnologias estarem chegando nas escolas, a utilização dos livros em geral ,ainda vem em primeiro lugar, os e-books, os tables, o projeto UCA ( Um Computador por Auno) ainda não conseguiu superar, nem mesmo igualar sua utilização em relação aos livros e os impressos que fazem parte da organização da escola atual.

                                            A Internet

Este tema foi um pouco mais amplo para se discutir, pois por ser uma tecnologia de consegue reunir todas estas anteriores, é a que mais foi discutido durante o semestre  em todos os encontros da turma, a equipe teve a responsabilidade de trazer alguns problemas para serem discutidos em sala, as políticas públicas para a utilização da internet nas escolas, a diferença do que é inclusão digital e a integração desta tecnologia nas escolas, pudemos discutir o quanto tanto o computador como a internet está sendo utilizada de maneira tão quadrada e pré-direcionada, quando os alunos tem acesso a uma máquina, esta não tem internet, e quando tem internet, os recursos disponíveis são limitados, o foco da discussão se deu a partir de um vídeo de uma reportagem sobre a utilização do computador com a internet em uma determinada escola, veja o vídeo, intitulado por Inclusão Digital nas Escolas. Click em: //www.youtube.com/watch?v=vaZ_p44TdJs
A partir de então discutimos sobre várias questões envolvendo a mínima utilização da internet nas escolas, e os motivos que levam tanto os professores como a gestão da escola, a limitar a utilização da internet, tais como, a capacitação dos professores  para que os alunos possam ser orientados, as regras que são impostas para que os alunos utilizem os telecentros, e outros. A partir destas discussões vimos que as tecnologias da informação, tanto o rádio, a televisão as mídias impressas quanto a internet vem sem subutilizadas nas escolas, a capacidade de manipulação das ferramentas e a criatividade dos alunos não tem sido aproveitadas por conta da formalidades das escolas, formalidade esta que impedem que a educação avance assim como as tecnologias vem avançando.